Inteligência Artificial, redes neurais e prêmio Nobel

No dia 08 do mês de outubro de 2024, os cientistas John Hopfield e Geoffrey Hinton ganharam o prêmio Nobel de física por seus trabalhos que foram precursores para o desenvolvimento do que conhecemos hoje como Inteligência Artificial.

Hinton desenvolveu os mecanismos que, autonomamente, reconhecem padrões em um conjunto de dados. Já Hopfield, criou as chamadas redes neurais artificiais, baseadas no funcionamento cerebral, capazes de processar informações e aprender outras novas.

As redes neurais orgânicas (as cerebrais mesmo) são formadas por neurônios que se conectam através de sinapses, que são a maneira pela qual as informações/os sinais nervosos são transmitidos dentro do nosso organismo. O aprendizado, o processamento de informações e a formação de memórias acontece a partir dessas milhões de conexões, basicamente.

A intensidade das sinapses e a repetição delas nas mesmas conexões (ou seja, a ativação dos mesmos neurônios juntos) reforçam a informação transmitida por eles e promovem a formação de memórias e, assim, a aprendizagem. Novas conexões entre os neurônios são construídas ao longo da vida do indivíduo.

Esse funcionamento neurobiológico serviu de modelo para o estabelecimento do machine learning, “aprendizagem das máquinas”, que se aprimoram por si mesmas a partir de padrões de dados que são processados pelos sistemas de computadores.

Junto com isso tudo, é necessária a discussão dos usos da Inteligência Artificial atualmente. Quais os limites devem ser estabelecidos? Haverá algum tipo de regulamentação das atividades desses sistemas? São perguntas que devem estar cada vez mais presentes em debates sobre o tema.

Leia também:

Daqui me despeço, até o próximo post!

Esse artigo foi escrito por:

Picture of Jacqueline Bonardi Tavares

Jacqueline Bonardi Tavares

Psicóloga – CRP 06/201399

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

VEJA TAMBÉM: