A psicanálise é um campo de estudos e de produção de conhecimento que tem como foco o inconsciente. É uma linha teórica que, em consultório, embasa a psicoterapia psicanalítica (ou de base psicanalítica), também conhecida como uma franquia da marca Psicanálise. Ela foi estabelecida por Sigmund Freud, neurologista austríaco, no final do século XIX e no começo do XX. Mas antes de “inventar” a psicanálise, Freud trabalhou junto com outros médicos: Charcot e Breuer.
Charcot era neurologista e usava a hipnose nos tratamentos que conduzia. Basicamente, essa técnica possibilitava uma regressão ao momento de vivências esquecidas que pudessem ser as causas dos sintomas apresentados por pacientes que, à época, eram chamadas de histéricas.
A sessão de hipnose era a oportunidade delas colocarem em palavras memórias marcantes/traumáticas. Freud também trabalhou com Breuer, outro médico importante para o estabelecimento das bases da nova área de estudos que viria a se chamar psicanálise.
Com seus trabalhos clínicos, Freud pode conceituar aquilo que não está na superfície, e que nem pode ser facilmente acessado, mas que interfere em nossos comportamentos.
Através da fala e da escuta, o analista pode interpretar (e compreender a psicodinâmica) os conteúdos trazidos no discurso livre do paciente e manejar a transferência que ocorre entre analisando e analista.
Freud publicou uma vasta obra. Outros profissionais o seguiram, ampliando assim o campo de estudos da Psicanálise. Jung, Lacan, Melanie Klein, Winnicott, Bion, Ferenczi, entre outros, são exemplos de terapeutas psicanalíticos e produtores de conhecimento nesta área. Com tais linhas teóricas, derivadas da teoria de Freud, psicoterapeutas fundamentam os seus atendimentos todos os dias.
Daqui me despeço. Até o próximo post!