O que o exercício físico tem a ver com a saúde mental?

A atividade física é uma grande aliada da saúde física e mental

Antes de entrarmos no assunto em si, vamos reconhecer um contexto aqui. O professor que tem a aula imediatamente anterior à de educação física, sabe que terá que lidar com a expectativa dos alunos para que tal aula chegue logo. É complicado propor lições/tarefas e fazê-los focar no momento da aula presente.

A preocupação geral é a educação física. Os/As professores/as dessa disciplina são os mais queridos. Mas como nós de outras disciplinas podemos superar as aulas que envolvem movimentos, competições e brincadeiras corporais que fazem o cérebro liberar neurotransmissores relacionados ao bem-estar? É um grande desafio.

Exercício físico e saúde mental são grandes parceiros

Os benefícios dos exercícios físicos não são segredo para ninguém. Prevenção de doenças, tratamento/complemento terapêutico para condições de saúde adquiridas ou congênitas, favorecimento de interações sociais, controle do peso e ampliação da consciência corporal, entre outros efeitos positivos, são exemplos do que os exercícios podem fazer pela saúde de maneira geral.

Claro que, antes de mais nada, é fundamental uma avaliação médica que indique a aptidão física para a atividade que se pretende realizar. Especialmente sobre a dinâmica cerebral e a saúde mental, sabe-se que, a partir das atividades físicas, ocorre a liberação de neurotransmissores (endorfina e dopamina) que causam a sensação de bem-estar, relaxamento e a moderação de dores. Há também a liberação da serotonina, que auxilia no controle do humor e contribui para a sensação de satisfação de maneira geral.

A constância é fundamental

A prática recorrente de exercícios físicos interfere diretamente na qualidade de vida de quem os realiza. Os benefícios se estendem ao sono, à disposição e à melhora de condições relacionadas à saúde mental. Ah e, naturalmente, as preferências em relação ao tipo de atividade partem de cada pessoa. Gostar do exercício faz diferença para que se mantenha a motivação em praticá-lo.

Esse artigo foi escrito por:

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Jacqueline Bonardi Tavares

Psicóloga – CRP 06/201399

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