O inconsciente é a parte mais arcaica de nosso psiquismo.
Não é a primeira vez que escrevo sobre o inconsciente nesse blog (Vamos falar sobre iceberg, digo, inconsciente?), mas é um tema que pode ser revisitado sempre.
Ele guarda: conteúdos reprimidos (memórias, afetos, desejos) e as pulsões de vida e de morte. Sigmund Freud, em sua clínica, teve condições de estabelecer a existência do inconsciente, o seu funcionamento e os reflexos dele na consciência.
O inconsciente é o cerne da ciência psicanalítica, fundada por Freud. No inconsciente há certa quantidade de energia psíquica que se movimenta e cujos representantes tentam chegar à consciência.
Esse acesso se faz de maneira distorcida, condensada ou transformada para a realidade consciente. Freud foi ampliando as suas descobertas a respeito do tema, propondo a estrutura de sistemas para a psique humana: um consciente e outro inconsciente (Id). É através da análise, com a superação de resistências do Ego, que alguns elementos do inconsciente podem ser apresentados para o terapeuta, que pode interpretar essas informações.
Não deixe de ler:
Daqui me despeço, até o próximo post!
Referências
Introdução ao narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos. Freud (1914-1916). Obras completas volume 12. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
O INCONSCIENTE EM SIGMUND FREUD. Everton Fernandes Cordeiro, 2010.